Tudo está vivo em nós. Luz e Amor

Vitalidade etérica e os éteres

14/07/2012 16:42

Circulando pelo duplo etérico, tanto penetrando o corpo como estendendo-se para fora dele, temos correntes de energia.

A vitalidade etérica é a super-substância da mente em padrões vibratórios específicos, que permitem o fenômeno da vida. Não podemos supor que seja a carne, o sangue ou o sistema nervoso que cria esta força. Isso seria equivalente à crença de que é o fio que cria a eletricidade. O fio elétrico pode transportar a eletricidade, mas é incapaz de criá-la. A vitalidade etérica nos é concedida como “o pão nosso de cada dia” (Mateus 6:11).

Uma viúva portadora de uma hemorragia tocou as vestes de Jesus e Ele perguntou: “Quem me tocou”? Seus discípulos ficaram perplexos, porque a multidão estava de todos os lados se comprimindo contra o Senhor. Jesus continuou: “Percebi que uma virtude saiu de mim” (Lucas 8:45,46). De outra feita, Ele curou centenas de pessoas com a vitalidade etérica: “E toda a multidão procurava tocá-lo: porque saía dele uma virtude que curava a todos” (Lucas 6:19). “Virtude”, aqui, refere-se à vitalidade etérica.

Vivemos num mar de vitalidade etérica, que nos embebe e nos envolve. Em muitas ocasiões Jesus ou Joshua drenou a vitalidade etérica que recolhe o globo e deu-lhe a forma de peixe e de pão para alimentar milhares de pessoas (cf. Mateus 14:19-20& 15:32-39).

 

OS ÉTERES

 

A vitalidade etérica subdivide-se em estados distintos para servir a funções particulares na manutenção dos três corpos. No duplo etérico identificamos quatro classes de substância etérica: éter criador, éter sensível, éter impressor e éter cinético. Já falamos disso em outro trabalho. Isso não significa que o duplo etérico seja dividido em partes isoladas, mas que a super-substância da mente, que contém dentro de si todas as condições, adapta-se a todo instante a uma determinada exigência.

O éter criador é empregado, sob a supervisão e de acordo com a vontade do Espírito Santo¹, para construir e manter todo o fenômeno da vida. O Espírito Santo e os Santos Arcanjos, guiados pela Sabedoria, pelo Poder e pelo Amor Totais, usam o éter criativo para construir, manter e cuidar do funcionamento adequado de um corpo. Qualquer parte do corpo material que estudemos, seja ela textura do cérebro, o líquido dos olhos, os diferentes órgãos dos sentidos, o funcionamento das glândulas, dos pulmões, do fígado, dos intestinos – tudo testemunha a presença contínua do Espírito Santo e dos Santos Arcanjos.

O éter impressor é empregado para modelar a vitalidade etérica em imagens psíquicas e/ou espirituais e é, portanto, vital para o nosso trabalho de visualização. Usando o éter impressor, somos capazes de memorizar e guardar imagens.
Esse éter, quando usado para a recordação de imagens, nos ajuda a ver as formas em vários tamanhos, cores e modelos.

O éter sensível é o éter “doador de sentimentos”. Através dele experimentamos as sensações de prazer e dor. Esse éter também é empregado em conjunção com o éter impressor. O uso paralelo desses dois éteres torna o fenômeno da vida uma memória possível.

O éter cinético facilita o movimento. Todos os movimentos sejam eles conscientes ou subconscientes, incluindo as ações autônomas ocorrem com o auxílio do éter cinético.

Precisamos utilizar a vitalidade etérica de modo equilibrado, sem interferir com o trabalho do Criador, do Espírito Santo e de uma maneira que seja digna de expressão logóica.

 

SOBRE OS CENTROS DE ENERGIA ETÉRICA

 

Quando Deus criou a forma humana Ele concedeu-lhe muitas dádivas. O coração é a dádiva maior. Através dele podemos refletir o Amor Divino por Deus e por nossos companheiros humanos.

O coração é a casa do Eu Essencial Comunitário e precisamos mantê-lo puro, pois “Bem aventurados os puros de coração, pois eles verão a Deus” (Mateus 5:8).

Outra dádiva é o cérebro com suas contrapartidas psíquico/espirituais. Esse é o centro da inspiração e da razão, nos permitindo usar a Mente para compreender a presença de Deus ao nosso redor. Quando Moisés começou a olhar para dentro de si mesmo e subiu ao nível do cerebelo, simbolizado como um ramo incandescente, que nunca se consome, ouviu pela primeira vez a voz de Deus (cf. Êxodo 3:2). As duas tábuas de Moisés, nas quais escreveu a Lei de Deus, representam os dois hemisférios do cérebro humano (cf. Êxodo 34:28). Quando, em alguma vez, vitalizarmos este centro etérico também ouviremos a voz de nosso Eu interior, nossa Alma Autoconsciente², e nos tornaremos um com a Lei de Deus.

É através do plexo solar, outra dádiva de valor, que o Espírito Santo¹ se expressa como vontade-poder e sabedoria-instintiva. Como assento de nossa consciência subconsciente, o plexo solar é também o armazém da vitalidade etérica. Jesus disse: O que crê em mim... de seu peito correrão rios de água viva” (João 7:38). Jesus é a água viva da “vida eterna” e, quando bebermos Dele, “jamais teremos sede” novamente (cf. João 4:14).

Outra dádiva compreende os órgãos reprodutores, que entram em ação no tempo certo, nas circunstâncias certas e na idade certa. Eles são Espirituais Santos. São os meios de perpetuação da vida no plano material e não devemos fazer mal uso deles.

Correspondendo a essas dádivas temos os centros de energia. Esses pontos são conhecidos como centros etéricos e/ou psíquicos. No Oriente são denominados “chakras”.

Cada poro de nossa pele tem um centro. Cada glândula possui um centro. A extremidade de cada dedo tem um centro. Qual é a natureza desses centros?

A energia pertencente a um centro gira e cria um vórtice que afunila em direção a um ponto. Se você colocar sua mão numa bacia de água e girá-la num movimento circular, formar-se-á um redemoinho cônico. Esta é a forma básica e o padrão de movimento dos centros etéricos.

No duplo etérico do corpo material temos centros psíquicos/espirituais, que chamamos de “igreja” (cf. Apocalipse 1;20). No duplo etérico do corpo psíquico temos centros psíquicos, que têm atividade mais intensa e são chamados de  “lâmpadas” (cf. Apocalipse 4-5). Finalmente, no duplo etérico do corpo espiritual há até mais centros ativos com um conceito mais amplo de espaço e tempo. São João, no Apocalipse, refere-se a eles como “estrelas” (cf. Apocalipse 1:16-2).

Estes centros têm dupla função. Cuidam  dos órgãos situados numa determinada região do corpo, através do controle do fluxo e da qualidade da vitalidade etérica. Por outro lado, agem como elos entre o corpo  material de uma personalidade humana e seus corpos psíquico e espiritual para canalizarem pensamentos, emoções e energia, surgindo como resultado de impressões de espaço-tempo-lugar. É através desses centros que os elementais são recebidos e armazenados no duplo etérico e se imprimem na personalidade. A mente é modelada em elementais psíquicos/espirituais, que, combinados, compõem a personalidade humana. Os elementais habitam esses centros e exercem influência sobre o caráter.

Qual é o propósito desses centros? Como é possível que trabalhemos com eles? Estaremos interferindo com o trabalho dos Arcanjos?

Quando alcançamos certo nível de consciência, os Arcanjos têm o maior prazer em nos ensinar mais a respeito desses centros. Porém, primeiro, precisamos nos tornar mestres desses elementais que estamos criando e revitalizando. Subconscientemente, os criamos, os convidamos e os absorvemos em nossos centros de energia, onde afetam o funcionamento de nossa personalidade. É, portanto, imperativo, que, em conjunção com o nosso estudo relativo a esses centros, tenhamos também alguma compreensão do subconsciente.

A série de exercícios fornecidos servirá para familiarizá-la com a vitalidade etérica de seu corpo. Também ajudarão a ensiná-la a diferenciar as qualidades de cada éter e permitirão que você trabalhe suave e autoconscientemente com determinados centros etéricos. Os CHAKRAS.

 

1 – Espírito Santo - A superconsciência impessoal que expressa o poder do Absoluto, tornando possível a criação do Universo. A parte dinâmica do Absoluto. Animais são da natureza do Espírito Santo. Falta-lhes a expressão do Logos do Absoluto, ou seja, falta-lhes autoconsciência. O homem pertence tanto à natureza do Logos como à do Espírito Santo.

2 – Alma - Aquela parte de nós que é pura e não é afetada pelas experiências terrenas. A alma está além da Idéia do Homem³, além de toda manifestação. Ela nunca nasceu e nunca morrerá. É aquela parte de nós qualitativamente idêntica ao Absoluto. A alma é nossa essência divina, imutável e eterna.

3 - Idéia do Homem - Um arquétipo – modelo de seres criados. Modelo protótipo – imagens psíquicas do inconsciente coletivo e que são patrimônio comum a toda a humanidade – eterno dentro do Absoluto. Uma vez que a emanação da Mônada Sagrada passe pela idéia do Homem, a existência humana tem início.

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